Quando o ambiente é hostil: uma leitura urbanística da violência à luz de Sobrados e Mucambos
Palavras-chave:
Constituição urbanística do Brasil, Colônias, Império, ViolênciaSinopse
Tomando como analogia a casa-grande, Lúcia Leitão analisa a concepção sócio-histórica do espaço privado em busca de evidenciar sua repercussão na constituição urbanística do Brasil. Considerando a rua como o exemplo principal de local público, conjectura que o surgimento desprestigiado desse espaço durante as colônias e o Império resultou em um ambiente hostil, de modo que se proliferaram as manifestações de violência, ainda vistas nos dias atuais e pouco confrontadas pela sociedade moderna devido à sua conduta em relação à utilização, ao entendimento e à construção dos espaços nas cidades. Para sustentar suas impressões, Leitão mobiliza o conceito de identificação, de Freud; o entendimento sobre ambiente hostil, de Mitscherlich; e, especialmente, a sociologia, de Gilberto Freyre. A obra compreende cinco capítulos intitulados: Da Casa-grande à Cidade Contemporânea; O reinado da casa; A negação da rua; Brasileirinha da Silva; e Um traço identitário. O livro interessa especialmente a arquitetos e sociólogos em busca de refletir sobre a influência que tem a concepção social nas construções arquitetônicas brasileiras.
Downloads
Publicado
Categorias
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.