Entre o engenho e a faculdade da medicina: o caso da pernambucana Maria Amélia Cavalcanti de Albuquerque
Palavras-chave:
Albuquerque, Amélia Cavalcanti de - Biografia, Medica - Pernambuco - História, Mulheres na medicina - Historigrafia, Mulheres - Educação - Brasil, Mulheres - Aspectos sociais - BrasilSinopse
Dentre as coisas que o senso comum também propaga e que não é raro é a ideia de que a mulher é inferior intelectualmente ao homem. Confunde-se, inclusive o fato de homens ao longo da história as taxarem como inferior, com a própria inferioridade fermina, como se por eles dizerem, elas são. Tal premissa tem um peso na nossa constituição como sujeitas de direitos. É como se a mulher não fosse nada antes de ser comparada com ou beneficiada pelo homem e é assim que a história durante muito tempo registrou. Salvo raríssimas exceções as mulheres só aparecem na história como vítimas, coitadas, santas ou prostitutas. Exceção também são aquelas da nobreza, que menos por seu gênero e mais por seus títulos, têm seus registros na História.
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