Arqueologia da morte no Sítio do Pilar: um outro olhar sobre os europeus no Recife do século XVII
Palavras-chave:
Arqueologia, Escavações, Recife, História, S´ítios Arqueológicos, Ritos, Cerimônias Fúnebres, Europeus, Século XVIISinopse
O principal problema abordado neste projeto de pesquisa está relacionado à identificação do contexto arqueológico histórico e a produção de estudos mortuários e bioculturais a partir dos remanescentes ósseos humanos escavados no cemitério colonial do Pilar, encontrado de forma fortuita durante o desenvolvimento das atividades de campo da pesquisa arqueológica empreendida pela Fundação Seridó, Universidade Federal de Pernambuco, IPHAN e Prefeitura do Recife na quadra 55. Esta quadra era ocupada pela Comunidade do Pilar, no Bairro do Recife, Recife, PE e foi escavada entre 19 de setembro de 2011 e o final de maio de 2014. A pesquisa arqueológica desenvolvida em campo possuía caráter multidisciplinar e interdisciplinar na área principal da metodologia e técnica arqueológica e recuperou 30, de um total de mais de 80, esqueletos identificados até a última etapa da escavação arqueológica, em 2014. Atualmente, os esqueletos estão acondicionados na Reserva Técnica de Vestígios Orgânicos (Retec-Org), pertencente ao Laboratório de Arqueologia Biológica e Forense (Labifor), sob a guarda do Departamento de Arqueologia – CFCHUFPE, em condições termohigrométricas controladas e em processo contínuo de curadoria. Os textos organizados neste livro apresentam os primeiros resultados relativos à pesquisa arqueológica realizada na quadra 55, no Bairro do Recife, no sítio arqueológico histórico do Pilar. Foram escritos a partir de dissertações já concluídas ou orientadas no Programa de Pós-Graduação de Arqueologia, por discentes e docentes que se dedicaram à pesquisa de problemas relativos à formação do bairro, dos partidos arquitetônicos e origem do sítio arqueológico; as práticas funerárias e suas características; aos dados demográficos, bioarqueológicos e arqueométricos que indicaram a presença de doenças, traumas, anomalias ou, quando possível, da ancestralidade biogeográfica mais provável dos indivíduos inumados.
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