Sentidos, investimentos e afetos de O Globo acerca do assassinato de Vladimir Herzog em outubro de 1975
Palabras clave:
Herzog, Vladimir, 1946-1975, Central Globo de Jornalismo – História – 1964-1985, Jornalismo – Brasil – História – 1964-1985, Ditadura – Brasil, Tortura – BrasilSinopsis
O trabalho traz uma análise criteriosa do discurso de três dos principais jornais brasileiros (O Globo, O Estadão e a Folha de São Paulo) sobre a ditadura militar e o assassinato do jornalista judeu-iugoslavo Wladimir Herzog, então ligado ao Partido Comunista Brasileiro. O estudo de Evson é tanto mais interessante porque ele conjuga - com felicidade - o melhor da antropologia histórica do Brasil (Roberto da Matta, Sergio Buarque de Holanda, Marilena Chauí, José Murilo de Carvalho) com o instrumental analítico das ciências da comunicação na análise dos discursos jornalísticos sobre o regime militar e seus perseguidos, em particular os jornalistas. Daí sai a tese de que a posição da mídia impressa e televisiva é guiada por uma “mentalidade” (para usar uma expressão dos franceses) messiânica e naturalista, com uma pitada do amoralismo familiar, típico do regime da Casa Grande (a família patriarcal).

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