O ser e o silêncio : a trajetória poética do Ser na obra de Orides Fontela
Palabras clave:
Fontela, Orides, 1940-1998, Crítica e interpretação, Poesia brasileira – História e críticaSinopsis
Num universo que as tecnologias de comunicação tornaram
particularmente palavroso, a poesia de Orides Fontela destoa: uma ilha
de silêncio. Uma espécie de revolta – contra a degradação do discurso
poético; e paixão – de quem pôs toda aposta na palavra. Mérito do
trabalho de Afonso Menezes: trazer o rigor semântico do intervalo dessa
voz e, pela qualidade de sua releitura, agora dada a público, propor sua
circulação. Ganho dobrado: um crítico jovem a quem essa frequentação
mais madurou; e a dicção ímpar dessa voz poética. Voz tão rara quanto
necessária, em tempos de Facebook e de What ́s up, de Twitter. Tempos
carentes de uma assepsia semântica. Nos corredores das redes sociais as
palavras se desencontraram de seu sentido real; inflacionaram; daí os
tantos desencontros desembocando em posturas ferozes, excludentes.
Tempos que pedem, de novo, a atenção de um Graciliano Ramos. Ou, na
circunstância, o verbo (quase) velado de Orides Fontela.

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