Política pública no Brasil e em Portugal: reflexões sobre desigualdade e privação de direitos na Assistência Social – Public Policy in Brazil and Portugal: Reflections on inequality and deprivation of rights in Social Work

This bilingual volume addresses the issue of Public Policy in Brazil and Portugal in the difficult context of the Covid-19 pandemic and of the ongoing crisis of social protection systems and the Welfare State. It collects the lectures presented at the first international seminar held by the Graduate Program in Social Work at UFPE within the scope of the Capes Institutional Program for Internationalization (Capes/PrInt), on February 2021. The book gathers a rich, fertile, thought-provoking and necessary material for reflections and analyses on inequality and deprivation of rights, themes that mark the discussion on Social Work in both countries. It covers topics such as social assistance, social policies, the role of the State, economic and social strategies to safeguard the status quo, dismantlement of social protection, and the pandemic scene as well as our post-pandemic condition, still in the making as a way out of an unprecedented humanitarian crisis. A crisis aggravated by another, of which it was itself an aggravating factor – the structural crisis of capitalism.

Este volume bilíngue aborda o tema da Política Pública no Brasil e em Portugal no difícil contexto da pandemia de Covid-19 e da crise dos sistemas de proteção social e do Estado de bem-estar social. Trata-se da reunião das conferências proferidas no primeiro seminário internacional realizado pelo PPG de Serviço Social da UFPE no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização da Capes (Capes/PrInt), em fevereiro de 2021. O livro reúne material rico, fértil, instigante e necessário para reflexões e análises sobre a desigualdade e a privação de direitos, temas que demarcam a discussão sobre o Serviço Social nos dois países. São tangenciados tópicos como a assistência social, a política social, a função do Estado, as estratégias econômico-sociais de salvaguarda da ordem vigente, o desmonte da proteção social e o contexto pandêmico, além da condição pós-pandêmica, ainda em construção como saída de uma crise humanitária sem precedentes. Uma crise, esta, agravada por outra, da qual também foi um agudo agravante – a crise estrutural do capitalismo.